12/09 “Zapatista”

  • Tema: Política Além do Voto/Democracia direta

Tudo parece indicar que a construção de um mundo atual implica a construção de um mundo novo a parti da própria sociedade civil, o mundo de uma democracia de todos, plural e participativa. Para além dos conceitos clássicos de reforma ou revolução, entre revoluções e reformas, entre conflitos e consensos, entre imediações violentas e mediações negociadoras, a parti da sociedade civil de construirá, se defenderá e implantará o direito a construir um mundo mais justo e mais livre. E é ali precisamente onde aparecem, em primeiro plano, os índios do México, dentre os avanços de um movimento de alcance mundial que, a parti da cultura maia e ocidental, não se propõe a tomar o poder, mas construir o poder, construir o mundo.

Os índios de México – e não só os maias, nem só o EZLN – estão propondo um projeto de transformação histórica do local ao global, passando por povos, nações e regiões. Entre uma resistência pacífica e armada propõem um novo compromisso, um novo pacto que respeite a AUTONOMIA das pessoas e as comunidades e que não caia, como tem ocorrido com todos os pactos liberais, paternalistas e populistas, em autoritarismo e clientelismo, que são fontes da corrupção de todo projeto democrático representativo.

Nesta quarta, convidamos todxs a conhecer um pouco mais desse “Outro Mundo Possível” que o Exercito Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) nos propõem!
Traga sua autonomia e se encante cada vez mais com o mundo Zapatista.

“Zapatista”

00:55:00 – Documentário- Big Noise – E.U.A – 1999

Sinopse: Os Zapatistas são uma grande lição de vida para todos os povos do mundo, que cada vez estão mais a mercê dos interesses das grandes corporações. Eles representam o inconformismo de uma população decorrente do Acordo de Livre Comércio, a Nafta, e a consequente ameaça de destruição de seus recursos naturais, sua cultura local, seus meios de sobrevivência. Além disso, eles lutam não apenas por um país mais justo, mas sim por um mundo mais justo. Como disse Manu Chao, a Europa só despertou para as reais implicações da Globalização para a população mundial quando ouviu os indígenas da Selva dos Chiapas. Suas mensagens são de justiça, amor e fraternidade global.

Por isso foi tão combatido pelo governo autoritário do México com o apoio financeiro e logístico dos EUA com uma gigantesca força militar e policial para acabar com o movimento, que por sua vez não disparou sequer um tiro.

Hoje o México é o segundo país latino-americano em violação dos direitos humanos ficando apenas atrás da Colômbia. Prisões ilegais, torturas, assassinatos, contratação de paramilitares, incêndio nas propriedades locais, estupros, propaganda midiática, etc. são algumas das ações praticadas pelo Governo contra os indígenas em nome dos interesses das corporações.

“O Zapatismo não é uma doutrina, é uma intuição”
http://docverdade.blogspot.com.br/2009/08/zapatista-1999.html


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