FILME-DEBATE SOBRE AS ATUAIS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL

CINE OCUPA com vandalismo

 

“SEM VANDALISMO!” repetiam gritando parte dos manifestantes que ocuparam as
ruas de Fortaleza. Mas na multidão das manifestações, que explodiram no
Brasil em junho de 2013, outros grupos empregaram métodos mais diretos.
Tachados de “vândalos”, foram criminalizados por parte da grande mídia,
antes mesmo de serem ouvidos. Este documentário vai à “linha de frente”
para registrar os confrontos e entrevistar os manifestantes para mostrar
as motivações dos atos de desobediência civil.

Entre os manifestantes de todas as idades e classes sociais que saíram
para as ruas de Fortaleza, no Ceará, durante os protestos que tomaram o
Brasil de assalto nos últimos meses, estavam quatro
jornalistas documentando tudo com suas câmeras nas mãos. O resultado se
tornou o documentário independente “Com vandalismo”, com assinatura
do Coletivo Nigéria.
A crise de credibilidade da mídia tradicional junto aos manifestantes, fez
com que a narrativa da mídia de massa fosse obrigada a abrir espaço para a
“massa de mídias”.
Através de imagens pouco editadas e com grandes sequências, o filme aborda
o discurso da mídia tradicional, que dividiu os manifestantes entre
pacifistas e vândalos, e vai na contramão, retratando as causas das ações
mais do que as consequências. O desafio lançado logo de início é “qual a
motivação para a desobediência civil?”.
Apesar de ilustrar somente fatos ocorridos em Fortaleza entre os meses de
junho e julho, o documentário serve como retrato do panorama geral sobre
os protestos em todo o Brasil. O filme acompanha a evolução das
manifestações, que começaram em protesto pelo atraso na entrega das
carteiras estudantis, e logo evoluíram para reivindicações maiores ligadas
a educação, saúde pública e política. Assim como em outros lugares, quanto
mais adesão ganhavam, mais confusas e divididas as manifestações se
tornavam.
Enquanto a imprensa e a polícia apontam vândalos, os cineastas contrapõe
um dos gritos comuns dos manifestantes, de que “vândalo é o Estado”,
levantando questões como as desapropriações em prol de obras para a copa
do mundo, violência por parte da polícia militar, entre outras.
Documentário – 70min – junho de 2013 – COPYLEFT-Nigéria

O Cine Ocupa é Gratis, é realizado no porão da sede do Grupo Tortura Nunca Mais SP. Fica na rua Frei Caneca n986, proximo ao metrô consolação.

AGRESSORES NÃO SÃO BEM VINDOS!

https://www.facebook.com/events/380332428756961/

 

Novo Ciclo Temático: Guerra às Drogas

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O CINE OCUPA é aberto, não precisa de ingresso. É só chegar!

O Cine Ocupa convida a todxs para o ciclo temático “GUERRA ÀS DROGAS”, como uma atividade de formação, debate e divulgação da Marcha da Maconha de São Paulo, que acontecerá dia 08/06/2013. Na sessão do dia 05/06 contaremos, ainda, com a presença de um dos integrantes da Marcha da Maconha.
A Marcha da Maconha é um movimento, nacional e internacional, que defende a legalização da Cannabis.
A marcha de São Paulo, além de promover manifestações públicas pela legalização dessa planta, como fazem as marchas de outras cidades, também promove atividades para debater o fim da política proibicionista de guerra às drogas no Brasil.
Conheça a Marcha da Maconha de São Paulo:

Página oficial no Facebook: https://www.facebook.com/MarchaDaMaconhaSaoPaulo
Evento: https://www.facebook.com/events/121921841332310/
http://marchadamaconha.org/

“GUERRA ÀS DROGAS”
Ciclo temático com três sessões:

22/05 – Grass – A verdadeira história da maconha
29/05 – Notícias de uma guerra particular e Dr. Marcelo – Diário do Inferno
05/06 – Cortina de Fumaça – Nesse dia teremos a presença de um integrante da Marcha da Maconha de São Paulo para o debate

Sempre às 20hrs, na sede do Grupo tortura Nunca Mais – SP, na rua Frei Caneca, 986. Próximo ao metrô Consolação.
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“As drogas são ruins, mas a guerra contra as drogas é muito pior. Muito mais gente morre por causa dessa sanguinária guerra do que com o consumo de drogas em si.”
“A proibição não é só uma política falida. Ela é muito pior, porque causa muito mais danos do que o uso de drogas.”

– Maria Lucia Karam, juíza aposentada e presidente da Leap (Law Enforcement Against
Prohibition)

O uso de drogas sempre fez parte das culturas humanas desde tempos imemoriais. No entanto, na história recente, as drogas foram divididas em lícitas (legais) e ilícitas (ilegais).

Durante as primeiras décadas do século XX, nos Estados Unidos, surge as primeiras políticas modernas de proibição às drogas. Essas políticas tornavam ilegais a produção, comércio e consumo dessas substâncias. Foi o que aconteceu nesse país com as bebidas alcoólicas, a partir de 1920 até 1933.

O mundo todo, influenciado pela Convenção Única sobre Entorpecentes da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1961, e do governo dos Estados Unidos em 1971, declarou “Guerra às Drogas”. Uma guerra perdida. Atividades de produção, comércio e consumo de substâncias ilícitas passaram a ser ainda mais reprimidas com o uso de forças policiais. Essas atividades jamais foram controladas, na verdade, se tornaram maiores e mais fora de controle.
Mas antes dessa guerra mundial ter sido declarada. A partir de 1937, a maconha foi proibida nos Estados Unidos e teve início o combate ao tráfico de drogas nos moldes atuais.

O documentário “Grass – A verdadeira história da maconha”, produzido com imensa pesquisa histórica, conta com imagens surpreendentes da proibição da droga ilícita mais usada no mundo.

O combate ao tráfico é um ciclo vicioso – a repressão policial aumenta o preço da droga, que valoriza o tráfico, que estimula o consumo, que aumenta ainda mais a repressão.
No Brasil, o conflito, que poderia ser considerado uma guerra civil, entre policiais e traficantes mata milhares de pessoas todos anos. A maioria delas tem um perfil parecido; são pobres, negras e moradoras das periferias. A realidade da violência desse conflito é apresentada no “Notícias de uma guerra particular”.
Orçamentos bilionários jogados fora, violência, explosão das populações carcerárias, enquanto o consumo de substâncias ilícitas não para de crescer. Os danos são inúmeros. A política proibicionista de guerra às drogas fracassou. Por isso, se faz necessário o debate por políticas alternativas que ponha fim a essa guerra.

A dependência ou o uso problemático de dessas substâncias dever debatido considerando toda sua complexidade!
Não é o que acontece quando o assunto são os usuários de crack. Essas pessoas estão sendo extremamente violentadas, submetidas a atrocidades cometidas por policiais civis, militares e guardas metropolitanos. Tratados com descaso, preconceito e desumanidade, inclusive, por profissionais de saúde.
O documentário “Dr. Marcelo – Diário do Inferno”, relata a tragédia humana, social e sanitária vivida por esses usuários na região da cidade de São Paulo conhecida como Cracolândia.
Para compreender a complexidade do que faz substâncias como o crack serem usadas, é preciso entender a relação entre os seres humanos e as drogas. É preciso compreender, o que o conhecimento científico está revelando sobre elas. É preciso também, por exemplo, discutir a legalização da Cannabis (Maconha), como tornar legal o uso industrial, medicinal e recreativo dessa planta. Assim como é necessário analisar os fatos sobre o surgimento do projeto proibicionista de guerra às drogas e apontar quais são suas consequências. Por isso, este ciclo temático será concluido com a exibição do documentário “Cortina de Fumaça”.

Grass – A verdadeira história da maconha
Canadá – 1999 – 80min – Direção: Ron Mann
Sinopse: O Governo dos EUA com o intuito de embasar sua repressão à maconha, encomendou estudos científicos que, por sua vez, acabaram sendo totalmente contrários à proibição. Nem precisamos dizer que, sorrateiramente, o próprio governo ignorou esses estudos.
Veja, nesse documentário, a evolução da legislação norte-americana no assunto durante um século, juntamente com os progressivos gastos do dinheiro público na sua repressão, e toda uma população de milhões de pessoas nos EUA que foram presas graças à essa desinformação.

OBS: Pedimos a todxs que não façam uso de substâncias ílicitas no local.

 

Militarismo no Brasil: do Golpe de 64 aos Dias de Hoje

Novo ciclo temático no cineocupa!

O CINE OCUPA é aberto, não precisa de ingresso. É só chegar!

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Ciclo temático com duas sessões:
17/04 – “O dia que durou 21 anos”
24/04 – ” Democracia Militar” e “mães de maio: um grito por justiça”

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“Quem controla o passado, controla o futuro”
(George Orwell – 1984)

Com o inicio da guerra fria (1945 – fim da 2° guerra mundial) inicia-se uma disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Foi uma intensa guerra ideológica, econômica, diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de influência, que estabeleceu a divisão do mundo em dois blocos, com sistemas econômicos, políticos e ideológicos divergentes: o chamado bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o bloco comunista, liderado pela União Soviética.
A preocupação dos E.U.A.na sua busca pela hegemonia capitalista cresce ainda mais quando o espectro comunista passa a rondar também a América Látina, com a Revolução Cubana (1959) que literalmente cravou um ponto de influência socialista nas Américas. Dali em diante, a grande preocupação norte-americana era fazer o possível para que outras “Cubas” não surgissem ao longo do continente.
O Brasil era uma super-potência regional. Um país imenso, com vasto poder econômico e grande potencial de liderança. Os Estados Unidos não podiam se dar ao luxo de o perder.
Em 31 de Março de 1964, o presidente João Goulart é deposto por um golpe militar que teve apoio decisivo da elite conservadora brasileira e da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).
A partir de 1° de Abril, do mesmo ano, tem inicio a Ditadura Militar no Brasil.
No dia 2 de Abril ocorre a Marcha da Vitória, na cidade do Rio de Janeiro, garantindo apoio popular à deposição do presidente João Goulart.
Blindados, viaturas e carros de combate ocuparam as ruas das principais cidades brasileiras. Sedes de partidos políticos, associações, sindicatos e movimentos que apoiavam reformas do governo foram destruídas e tomadas por soldados fortemente armados.
Além da limitação da liberdade de opinião e expressão, de imprensa e organização, tornaram-se comuns as prisões, os interrogatórios e a tortura daqueles considerados suspeitos de oposição ao regime, comunistas ou simpatizantes, sobretudo estudantes, jornalistas e professores.

Em 1985 a Ditadura Militar acabou, mas passou?
Faz-se necessário mostrar, àqueles que preferem não ver, a maneira insidiosa que a ditadura militar brasileira encontrou de não passar, de permanecer em nossa estrutura jurídica, em nossas práticas políticas, em nossa violência cotidiana, em nossos traumas sociais que se fazem sentir mesmo depois de reconciliações extorquidas.
Processos na Justiça, perseguição policial e assassinatos de líderes e membros dos movimentos sociais não são novidade no Brasil. Apesar da Constituição nacional garantir, em seu artigo 220, a livre manifestação do pensamento, sob qualquer forma ou processo, casos de perseguição política são cada vez mais (ou ainda são) comuns.
E o que falar então de como o Estado brasileiro tem ignorado sistematicamente o direito à consulta prévia dos povos tradicionais que vem acontecendo em decorrencia da construção de grandes obras como Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, da falta de resposta do governo brasileiro à recomendação para implementar o Mecanismo Nacional para a Prevenção e Combate à Tortura (recomendação da ONU), a criminalização a pobreza, da instalação das UPPs, do massacre à comunidades pretas e periféricas…

Qual o verdadeiro sentido de uma polícia militarizada para agir no meio social?

Há processos históricos que insistem em não passar…

Filme O Plano IIRSA

 

A Iniciativa de Integração da Infra-estrutura Regional Sul-americana, mais conhecida como IIRSA, é um processo multisetorial que pretende desenvolver e integrar as áreas de transporte, energia e telecomunicações da América do Sul, em dez anos.
A IIRSA se define oficialmente como um “mecanismo institucional para coordenar ações intergovernamentais dos doze países sul americanos, com o objetivo de construir uma agenda comum para impulsionar projetos de integração de infraestrutura de transportes, energia e comunicação.” Essa iniciativa nasceu em 2000 a partir de uma reunião sediada em território brasileiro e a conclusão de sua segunda etapa de obras está prevista para o ano de 2022.

A IIRSA é composta por 524 projetos que vão contar com a ajudinha de U$ 44 bilhões vindos de cofres públicos e mais U$ 35 bilhões de iniciativas público-privadas. Entre esses projetos estão previstas a construção de grandes rodovias, hidrelétricas e usinas.
Alguns dos projetos aproveitando-se de recursos naturais de países fragilizados economicamente para benefício de empresários, como é o caso de duas usinas elétricas que serão construídas na Bolívia e no Peru.
Podemos citar ainda casos mais próximos com o da Usina de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu, no estado do Pará e o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, que é composto por duas usinas de grande porte Jirau e Santo Antônio em Rondônia.
Massacrando em nome do capital a cultura destas populações, além da fauna e flora locais.

Globalização, IIRSA e Resistência na América Latina

Temática: Globalização, IIRSA e resistência na América Latina
evento

 

cineocupa

O CINE OCUPA é aberto, não precisa de ingresso. É só chegar!

Rua Frei Caneca, 986, São Paulo

Temática: Globalização, IIRSA e Resistência na América Latina
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Os centros decisórios do capitalismo sempre relegaram à América Latina um papel coadjuvante no contexto econômico mundial.
A Globalização, ao invés de trazer benefícios, como sustentam os seus pontífices nos chega trazendo a problemática da dependência externa, o crescente poder das corporações frente aos governos cada vez mais enfraquecidos, o agravamento das diferenças sociais, a estagnação econômica, o desemprego, privatizações.
Além de trazer consigo mega projetos como os do, pouco divulgado, Plano IIRSA (Iniciativa de Integração da Infra-estrutura Regional Sul-americana).

A IIRSA é composta por 524 projetos que vão contar com a ajudinha de U$ 44 bilhões vindos de cofres públicos e mais U$ 35 bilhões de iniciativas público-privadas. Entre esses projetos estão previstas a construção de grandes rodovias, hidrelétricas e usinas.
Alguns dos projetos aproveitando-se de recursos naturais de países fragilizados economicamente para benefício de empresários, como é o caso de duas usinas elétricas que serão construídas na Bolívia e no Peru.
Podemos citar ainda casos mais próximos com o da Usina de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu, no estado do Pará e o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, que é composto por duas usinas de grande porte Jirau e Santo Antônio em Rondônia.
Massacrando em nome do capital a cultura destas populações, além da fauna e flora locais.

Em oposição a isso: vozes se erguem em manifestações e movimentos populares; ocupando as ruas, bloqueando estradas, interrompendo a produção ou resistindo a abandonar a sua casa ou sua terra. Exigindo uma alternativa mais justa e alertando contra os malefícios da globalização.

Ou nas palavras do Subcomandante Marcos:
“Moradia, terra, trabalho, pão, saúde, educação, independência, democracia, liberdade, justiça e paz.
Estas foram as nossas demandas na longa noite dos 500 anos. Estas são hoje nossas exigências.”

A Catástrofe – parte 2

Próxima quarta 06/02 às 20hrs
Temática: “A Questão Palestina”

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A Catástrofe – parte2/2

Qatar -2007 – 200 min. – Rawan Damen

Sinopse: Al Nakba é uma palavra árabe que significa catástrofe ou desastre e que designa a catástrofe palestina de 1948, quando pelo menos 711.000 árabes palestinos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares em razão da guerra Civil de 1947 a1948 e da guerra Árabe -Israelense de 1948.

Produto de um trabalho inédito de pesquisa rigorosa em arquivos ingleses do período do governo britânico da Palestina (1922-1948), o documentário revela momentos pouco explorados da história palestina, acompanhados de uma reflexão profunda de estudiosos tanto israelenses, como palestinos e ingleses. Aborda, como um todo, o período que vai de 1799 a 1947, denunciando o papel do mandato britânico na colonização da Palestina e a preparação da chamada al nakba, a tragédia do povo palestino.

Levanta, em última instância, a noção de que o mesmo processo de expulsão, desapropriação e desenraizamento da população palestina, iniciado em 1947, continua vigente até os dias de hoje.

A Catástrofe – parte 1

Próxima quarta 30/01 – CINE OCUPA
Temática: “A Questão Palestina”
evento

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A Catástrofe – parte1/2

Qatar -2007 – 200 min. – Rawan Damen

Sinopse: Al Nakba é uma palavra árabe que significa catástrofe ou desastre e que designa a catástrofe palestina de 1948, quando pelo menos 711.000 árabes palestinos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares em razão da guerra Civil de 1947 a1948 e da guerra Árabe -Israelense de 1948.

Produto de um trabalho inédito de pesquisa rigorosa em arquivos ingleses do período do governo britânico da Palestina (1922-1948), o documentário revela momentos pouco explorados da história palestina, acompanhados de uma reflexão profunda de estudiosos tanto israelenses, como palestinos e ingleses. Aborda, como um todo, o período que vai de 1799 a 1947, denunciando o papel do mandato britânico na colonização da Palestina e a preparação da chamada al nakba, a tragédia do povo palestino.

Levanta, em última instância, a noção de que o mesmo processo de expulsão, desapropriação e desenraizamento da população palestina, iniciado em 1947, continua vigente até os dias de hoje.

A Historia Sionista

Temática: A Questão Palestina
evento

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A Historia Sionista

Israel – 2009 – 75 min. – Berek Joselewicz

Sinopse: Árabes e judeus viveram em uma grande harmonia em qualquer dos lugares e continentes que estivessem por mais de 1.700 anos. Mas com a criação do sionismo, que buscava um lugar como país para os judeus, as coisas mudaram. Nas palavras de Teodoro Herzl, fundador do sionismo, em 1895, tratando de estabelecer o que seria a política sionista na Palestina, meio século antes de tomá-la, que perdura até os dias de hoje: “Vamos tratar de afugentar a miserável população local para fora das fronteiras”.
Através do documentário de Berek Joselewicz, um ex-soldado israelense – arrependido pela sua participação nas ocupações – conheça a truculência do sionismo que aterroriza todo o estado Palestino e o povo árabe com a limpeza étnica, as execuções, torturas e prisões sem julgamento de jovens, idosos, crianças e mulheres sob o falso argumento de que estão se defendendo.

Temática: A Questão Palestina

evento

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Como foi decidido pela enquete, o próximo ciclo temático do CINE OCUPA abordará “a questão palestina”, que está sempre presente nos noticiários, mas grande parte da população só tem contato com o tema a partir de uma visão que tende a esconder as verdadeiras causas do conflito. Os palestinos e árabes são – de maneira mais ou menos aberta – apresentados simplesmente como “terroristas” ou radicais que querem negar a Israel o seu direito de existir como Estado. O que os meio de comunicação passam é uma visão tendenciosa, favorável a Israel. Read more

16/01 – Occupation 101 – A Voz da Maioria Silenciada

Temática: A Questão Palestina
evento

Rua Frei Caneca, 986
Grupo Tortura Nunca Mais

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Occupation 101 – A voz da minoria silenciada

EUA – 2006 – 90min. – Direção:Sufyan Omeish e Abdallah Omeish

Sinopse: Um documentário instigante e poderoso na raiz atual e histórico causa do conflito israelense-palestino e envolvimento político dos EUA. É considerado um dos melhores documentários para se entender o conflito entre Israel e Palestina. Trata-se aqui também de um dos documentários mais baixados no planeta. Um discurso esclarecedor e corajoso.
“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância… é a ilusão do conhecimento”