Globalização, IIRSA e Resistência na América Latina

Temática: Globalização, IIRSA e resistência na América Latina
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Temática: Globalização, IIRSA e Resistência na América Latina
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Os centros decisórios do capitalismo sempre relegaram à América Latina um papel coadjuvante no contexto econômico mundial.
A Globalização, ao invés de trazer benefícios, como sustentam os seus pontífices nos chega trazendo a problemática da dependência externa, o crescente poder das corporações frente aos governos cada vez mais enfraquecidos, o agravamento das diferenças sociais, a estagnação econômica, o desemprego, privatizações.
Além de trazer consigo mega projetos como os do, pouco divulgado, Plano IIRSA (Iniciativa de Integração da Infra-estrutura Regional Sul-americana).

A IIRSA é composta por 524 projetos que vão contar com a ajudinha de U$ 44 bilhões vindos de cofres públicos e mais U$ 35 bilhões de iniciativas público-privadas. Entre esses projetos estão previstas a construção de grandes rodovias, hidrelétricas e usinas.
Alguns dos projetos aproveitando-se de recursos naturais de países fragilizados economicamente para benefício de empresários, como é o caso de duas usinas elétricas que serão construídas na Bolívia e no Peru.
Podemos citar ainda casos mais próximos com o da Usina de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu, no estado do Pará e o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, que é composto por duas usinas de grande porte Jirau e Santo Antônio em Rondônia.
Massacrando em nome do capital a cultura destas populações, além da fauna e flora locais.

Em oposição a isso: vozes se erguem em manifestações e movimentos populares; ocupando as ruas, bloqueando estradas, interrompendo a produção ou resistindo a abandonar a sua casa ou sua terra. Exigindo uma alternativa mais justa e alertando contra os malefícios da globalização.

Ou nas palavras do Subcomandante Marcos:
“Moradia, terra, trabalho, pão, saúde, educação, independência, democracia, liberdade, justiça e paz.
Estas foram as nossas demandas na longa noite dos 500 anos. Estas são hoje nossas exigências.”

One comment

  1. disse:

    Dahora!